TRF4 na Feira do Livro: domingo de movimento em busca de informações no estande
O estande do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) na 58ª Feira do Livro de Porto Alegre recebeu neste domingo (28/10) dezenas de visitantes em busca de informações, serviços e obras de Direito de autoria de magistrados e servidores. O terceiro dia do evento, que acontece na Praça da Alfândega, foi o de maior movimento desde a abertura da Feira.
A professora estadual Anelisa Silva, de Viamão (RS), ao passar em frente ao estande do TRF4 não imaginava que poderia solucionar dois problemas ao mesmo tempo. Ela conta que precisava fazer uma consulta processual de uma ação previdenciária e, também, buscar orientação para retirar uma certidão negativa na Justiça Federal, necessária na documentação para concorrer ao cargo de vice-diretora na escola onde trabalha. “Vim passear na Feira e já fiz duas consultas que estava precisando. É ótimo que a Justiça esteja aqui, fica mais acessível, deixa o povo mais próximo da Justiça”, completou a professora. Atendida pela servidora Cláudia Fernandes Batista, da Coordenadoria dos Juizados Especiais Federais (JEFs), Anelisa saiu do estande do TRF4 com as informações sobre o seu processo e com o documento na mão.
A também professora Aline Beatriz Rodrigues, que acompanhava Anelisa, salientou a importância do atendimento do TRF4 nos horários da Feira do Livro, das 12h30 às 21h. “Facilita para o trabalhador ser atendido aqui, fora do horário de trabalho, num domingo, como hoje ou até o horário da noite. Nem sempre a gente consegue dispensa para ir até a Justiça. Agora que sei que tem este serviço, vou trazer minha sogra para fazer perguntas sobre os direitos de aposentadoria dela”, conclui Aline.
Já o servidor público municipal Leandro Campos veio em busca de informações sobre a conciliação. Ele quer ser conciliador voluntário da Justiça Federal e, entre os questionamentos, perguntou se havia necessidade de ser formado em Direito. Atendido pela estagiária Marluci Mariane Piumato, do SISTCON (Sistema de Conciliação do TRF4), ficou sabendo que não é preciso ter formação jurídica e também levou para casa um material de divulgação explicando os requisitos para seleção dos conciliadores. “Acompanho o trabalho da conciliação, acho interessante, quero ajudar as pessoas a chegar a um consenso na Justiça”, disse Leandro.
O foco do advogado Eduardo Cruz, de Porto Alegre, eram os livros jurídicos. Se dizendo um “leitor incansável”, ele entrou para conhecer as obras dos magistrados e servidores da Justiça Federal da 4ª Região. “É muito importante a presença do TRF4 na Feira. Quando, no dia a dia, eu teria tempo de entrar no tribunal para outra coisa além dos processos? Só aqui na Feira a gente tem a oportunidade de conhecer estes livros”. Por outro lado, Cruz se disse surpreso com os serviços disponibilizados pela Justiça Federal no estande da Feira, como consulta processual, ajuizamento de ações nos juizados e indicação de processos para a conciliação: “é um exemplo de democratização”.