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TRF5 promoveu debate com protagonista do filme “Meu nome não é Johnny”

publicado 22/10/2012 11h25, última modificação 11/06/2015 17h12
João Guilherme Estrella falou de sua experiência no cárcere para os novos juízes federais da 5ª Região

Uma tarde diferente para os novos juízes federais substitutos da 5ª Região, que estão participando do Curso de Iniciação à Magistratura, promovido pela Escola de Magistratura Federal da 5ª Região (Esmafe5)/TRF5. Eles assistiram ao filme “Meu nome não é Johnny” e puderam, após a exibição, debater com o protagonista do filme, João Guilherme Estrella.

Nascido em 1961, no Rio de Janeiro, João Guilherme Estrella foi preso pela Polícia Federal (PF) quando estava de posse de 6kg de cocaína. A experiência de vida de “Johnny” rendeu muitas perguntas dos magistrados. Em 1996, Estrella foi sentenciado a dois anos de reclusão e ficou preso no manicômio judiciário. João Guilherme passava parte de seu tempo escrevendo cartas românticas para esposas de presos que não sabiam escrever. João Guilherme disse que conseguiu reatar vários relacionamentos.

“Engoli sapos pra caramba para sobreviver ali no sistema carcerário. Eu não paro de me surpreender com o resultado dessa vivência. O fato de estar aqui conversando com magistrados já é uma grande surpresa para mim. A lição maior é você estar sempre evoluindo como ser humano. Percebendo o próximo sempre de forma mais humana, de forma mais valorizada e fazer do convívio com as pessoas algo mais saudável e agradável”, afirmou Estrella. Nos planos de João Guilherme está uma peça teatral para contar a sua vivência. Dessa vez o protagonista deverá ser interpretado pelo ator Marcos Palmeira.


Fonte: Divisão de Comunicação Social do TRF5