Você está aqui: Página Inicial > Outras Notícias > 2012 > Setembro > Mutirão de conciliação da Meta 2 prossegue no TRF3

Mutirão de conciliação da Meta 2 prossegue no TRF3

publicado 27/05/2015 01h10, última modificação 11/06/2015 17h13

Para Renata Aparecida dos Santos, a tarde desta terça-feira, 22/09, marcou o fim de uma angústia: ela e suas quatro crianças não vão ser mais retiradas do imóvel onde moram, em  Carapicuíba, município da grande São Paulo. O apartamento foi a leilão, mas ninguém se interessou em comprar. Dessa forma, reabriu-se a possibilidade de uma renegociação do contrato com a Caixa Econômica Federal. Ela conta que procurou um advogado para solucionar o atraso de suas prestações mensais, que subiam muito, e acabou atrasando por cerca de cinco anos os respectivos pagamentos.

 O advogado contratado para o processo deixou de comparecer às audiências e ela já não via qualquer chance de êxito no seu caso, que, felizmente, foi incluído no mutirão da Meta 2, determinada pelo Conselho Nacional de Justiça, destinado a julgar, até o final deste ano, todos os processos iniciados até 2005.

 Na audiência desta segunda, chegou atrasada, por causa do falecimento de sua sogra. A juíza federal nomeou uma advogada para o ato de negociação e ela conseguiu fechar um acordo que baixou o valor do imóvel de 77 mil para 70 mil reais. Ganhou ainda um prazo maior para liquidar as prestações que caíram de 720 reais para 560 reais. Acredita que o novo valor cabe dentro de seu orçamento de policial militar. Para ela, a advogada e a juíza federal que orientaram seu caso fizeram “o impossível”. Declara-se aliviada por ter conseguido resolver um problema que considerava “caso perdido”.

 Já o professor  universitário aposentado Fernando Marson  conseguiu reduzir cerca de 90% do valor de seu saldo devedor, que estava em 300 mil reais. “O apartamento estava valendo mais ou menos 100 mil reais. Nós já havíamos pago mais de 110, portanto o apartamento já estava quitado. Na renovação do contrato, nós fizemos um refinanciamento de aproximadamente 30 mil reais em 80 meses. Evidentemente, levando-se em conta um recálculo da dívida, valeu a pena”, declara o mutuário. Seu processo, patrocinado por um especialista, sem qualquer tentativa de acordo administrativo com a Caixa, trouxe-lhe a possibilidade do acordo que o deixou satisfeito: “Mais vale um mau acordo do que uma boa demanda”, declara, repetindo o brocardo jurídico.

 Mais informações no site www.trf3.jus.br