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Dirigentes debatem medidas para melhorar estatística da Primeira Região

publicado 31/01/2013 07h30, última modificação 11/06/2015 17h14

O presidente do TRF da 1.ª Região, Mário César Ribeiro, reuniu-se nesta terça-feira, dia 29, com desembargadores, juízes auxiliares, gestores estratégicos e secretários para tratar da estatística da Justiça Federal da Primeira Região. Durante o encontro foram apresentados os relatórios estatísticos oficiais exigidos do Tribunal: o Justiça em Números, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ); o Transparência em Números e o Justiça Aberta, ambos do Conselho da Justiça Federal (CJF). Também fizeram parte da pauta as metas estabelecidas pelo CNJ para 2013, os indicadores do Planejamento Estratégico da Justiça Federal e a situação atual dos dados estatísticos do TRF1.

Em análise crítica dos dados apresentados pelos relatórios oficias de 2012, a Presidência identificou que os números não correspondem à realidade de produção do TRF da 1.ª Região. “Dados constantes do relatório Índice de Desempenho da Justiça (IDJus) foram coletados de relatórios oficiais de 2010 não consistentes. Por exemplo, enquanto nós tínhamos registrado 392 juízes federais, naquele relatório constavam mais de 600 magistrados. Essa reunião tem por objetivo tratar exatamente dessas falhas que foram encontradas, bem como apresentar as medidas que estão sendo adotas para retificar os dados e representar melhor o trabalho realizado pelo tribunal”, explicou o presidente Mário César Ribeiro.

A diretora do Centro de Estudos e Apoio à Gestão Organizacional, Bárdia Tupy, destacou que os dados estatísticos são importantes tanto para o cumprimento das metas estabelecidas pelo CNJ quanto para a alimentação dos relatórios oficiais. “Estamos propondo melhorias no nosso sistema, com propostas de novos relatórios que já tinham sido iniciados em outra gestão, mas só agora estão sendo implantados. Estamos fazendo um saneamento na base de dados e unificando esses dados para que tenhamos um banco fiel à produção da Primeira Região, tanto na parte processual quanto na utilização de recursos no campo da administração”, ratificou Bárdia Tupy.

Sérgio Carlos Tres e Silva, diretor da Divisão de Estatística (Diest), apresentou as medidas adotadas para sanar os erros encontrados e explicou que são vários os objetivos a serem atingidos, entre eles os relativos às metas e à alimentação dos bancos de dados do CNJ e do CJF com dados exatos e fidedignos. Segundo ele, esta tarefa é importante, pois pode representar orçamento a mais ou a menos para o Tribunal, além de representar, fiel e publicamente, o trabalho realizado pela Justiça Federal da Primeira Região. “Para melhorar esses pontos temos alguns instrumentos e um deles é o Business Intelligence (BI), adquirido há algum tempo pelo Tribunal, mas que ainda não estava funcional. Trata-se de uma ferramenta que faz a consolidação de dados de diferentes origens e realiza somas, gera totais, agrega colunas e produz relatórios”, anunciou Sérgio. Ele explicou que a ferramenta está em fase de validação, mas a previsão é que esteja funcionando e liberada para os gabinetes do TRF1 já em fevereiro. “O programa ficará disponível não só para gabinetes, mas para todas as varas, seções e usuários dos estados, com dados corretos e unificados. A partir daí, será possível extrair os dados da base de forma mais simples, rápida e correta”, completou Sérgio.

Para o desembargador federal Reynaldo Fonseca, outra forma de solucionar as diferenças estatísticas é implementar o relatório de tramitação ajustada também no segundo grau. “Nesse ponto temos o procedimento exemplar da estatística da primeira instância que tem como indicar quantos processos estão em tramitação efetiva, quantos estão sobrestados, etc. Se tivermos esse dado, o desembargador Mário César saberá, por exemplo, quantos processos são da responsabilidade da Presidência e quantos estão sob responsabilidade de seu gabinete. É um dado muito importante para a gestão processual, pois a correção dos dados estatísticos facilita, inclusive, a busca por processos que poderão ser objeto de conciliação”, frisou Reynaldo Fonseca.

O representante do TRF da 1.ª Região na Subcomissão Nacional de Metas da Justiça Federal, desembargador federal I’talo Fioravante Mendes, sugeriu a realização de reuniões periódicas para o acompanhamento das metas do CNJ.

Também foram discutidos outros pontos relativos aos dados estatísticos da Primeira Região, como lançamentos divergentes no sistema e unificação da tabela de partes.

Presenças: o vice-presidente, Daniel Paes Ribeiro; os desembargadores federais I’Talo Mendes e Reynaldo Fonseca; os juízes federais em auxílio à presidência, Carlos Augusto Pires Brandão e Marcos Augusto de Souza, e à corregedoria, Lincoln Rodrigues de Faria; o diretor-geral, Roberto Elias Cavalcante; o secretário-geral da Presidência, Paulo Cardoso de Oliveira; o assessor especial da Presidência, Mário Júlio; o diretor da Secretaria de Tecnologia da Informação (Secin), Roberto Petruff; a diretora da Secretaria de Recursos Humanos (Secre), Maria do Carmo Cezário Corrêa; a diretora da Secretaria de Controle Interno (Secoi), Ionice de Paula Ribeiro; a assessora de Recursos Especiais e Extraordinários (Asret), Gislaine Terezinha Fonseca dos Santos Serralvo; o diretor da Secretaria de Planejamento e Administração Orçamentária (Secor), Carlos Frederico Maia Bezerra; a coordenadora de Execução Judicial (Corej), Leila Maria Moreira; a diretora da Secretaria Judiciária (Secju), Rosona Monori; o diretor da Secretaria de Bem-Estar Social (Secbe), Tito Antonio Revoredo Guerra; a coordenadora de Projetos Organizacionais e Apoio a Gestão (Diget), Mariana Gomide Madruga; e a coordenadora de Recursos (Corec), Reinata Heliena da Silva de Freitas.

Assessoria de Comunicação Social

Tribunal Regional Federal da 1.ª Região