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Desembargador Federal do TRF3 participa de curso para segurança de magistrados nos Estados Unidos

publicado 10/05/2013 16h05, última modificação 11/06/2015 17h14

O desembargador federal Cotrim Guimarães do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3) participou na semana de 22 a 26 de abril de um curso de segurança para magistrados em Tavares, no Condado de Lake County, na Flórida (EUA). 

Organizado pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), o treinamento reuniu 26 magistrados da Justiça Federal, Estadual, Militar e do Trabalho e foi aplicado por instrutores da SWAT (Special Weapons And Tactics) – unidade da polícia americana especializada em armas e táticas especiais.

Ministrado por policiais americanos com experiência no enfrentamento de situações de guerra no Afeganistão e na Bósnia, o curso foi dividido em duas etapas: uma parte teórica e outra prática.

Durante os cinco dias, os participantes receberam informações teóricas de situações de insegurança, defesa, resistência e do funcionamento da Justiça e do sistema prisional americano. Como parte da capacitação, os magistrados brasileiros também visitaram dois presídios importantes e duas cortes de julgamento estaduais. Eles tiveram a oportunidade de conversar e trocar experiências com juízes locais e assistir julgamentos.

Presidente da Comissão de Segurança Permanente da Justiça Federal da 3ª Região, o desembargador federal Cotrim Guimarães, explica que o curso de treinamento para magistrados tem características específicas para situações vivenciadas pelos juízes. Para ele, o diferencial é a noção de segurança passada pelos instrutores que o magistrado deve ter fora do seu ambiente de trabalho.

“É fundamental o magistrado passar por esse tipo de treinamento”, declara o desembargador.

Para o magistrado, os juízes precisam ter uma preocupação dupla em relação aos procedimentos de segurança: uma na qualidade de cidadão comum e outra por sua atuação na área jurídica.

“O magistrado, por estar envolvido com processos muito complexos, pode ser identificado quando sai de casa para o trabalho ou mesmo, quando vai ao cinema com a família, como cidadão comum. Ele pode ser visado por um ato de vingança, um atentado, ou como cidadão comum. Como não tem uma escolta vinte e quatro horas, é importante que esteja preparado para uma situação de surpresa”, afirma.

O desembargador federal Cotrim Guimarães aprovou o curso americano. Agora, a Comissão de Segurança do TRF3 irá propiciar esta experiência para juízes federais da 3ª Região. A convite da comissão, ainda este ano, os instrutores da polícia americana virão à capital ministrar o treinamento para magistrados de São Paulo e Mato Grosso do Sul com base no realizado na Flórida.

Fonte: Acom - TRF3 - JFMS