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Servidores do TRF4 palestram no TRE sobre uso do e-Proc I

publicado 27/05/2013 15h45, última modificação 11/06/2015 17h14

O diretor da Secretaria de Gestão de Pessoas do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), Carlos Alberto Colombo, e o diretor da Secretaria da 1ª Vara e Juizado Especial Federal Criminal de Jaraguá do Sul (SC), Rodrigo Costa Medeiros, palestraram quinta-feira (23/5/2013) no Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina (TRE-SC) sobre as suas experiências com as inovações tecnológicas na Justiça Federal. O evento teve como objetivo sensibilizar o corpo funcional do TRE-SC sobre a implementação do Processo Judicial Eletrônico (PJE). 

O encontro aconteceu das 16 às 18 horas, na Sala de Sessões do TRE-SC e foi aberto pelo Diretor Geral do TRE-SC, Sérgio Manoel Martins. Os servidores da sede participaram presencialmente da palestra, que também foi transmitida via internet para todas as Zonas Eleitorais de Santa Catarina.

O diretor da Secretaria da 1ª Vara e Juizado Especial Federal Criminal de Jaraguá do Sul (SC), Rodrigo Costa Medeiros, iniciou o encontro falando sobre o que muda na gestão e na organização do trabalho com a implantação do processo eletrônico. Primeiramente, o palestrante elogiou a iniciativa do TRE-SC de buscar a sensibilização de seus servidores antes da implantação do processo judicial eletrônico, afirmando que “a virtualização está acontecendo no mundo e não há como escapar”. Segundo ele, é necessária uma verdadeira mudança de paradigma para que possa haver uma nova forma de interação com o processo.

Medeiros apontou inúmeras vantagens advindas dessa substituição, conforme a sua experiência na Justiça Federal. “Antes era preciso manusear um grande número de documentos, com muitos volumes e apensos, e agora, com pequenos cliques, visualiza-se rapidamente o que se quer”, contou. Ele acrescentou inúmeros ganhos com a mudança: mais eficiência; agilidade na comunicação entre juízos, por processo automatizado; acesso fácil a outros processos, inclusive em outras cidades; eliminação de gastos e tempo com o transporte de processos e até mesmo a facilidade de os advogados peticionarem mesmo antes da intimação.

Na sequência, enfatizou a necessidade de alteração do perfil dos servidores, na medida em que parte dos serviços cartorários passará a ser feita pelo sistema. Posteriormente, explanou a respeito do ganho de segurança, pois não há o risco de extravio do processo e elimina-se a possibilidade de haver intimação errada.

Porém, o palestrante não deixou de mencionar os contrapontos advindos do PJE, como aumento de problemas de saúde, tais como DORT e LER, indicando em seguida que “pode-se investir em ginástica laboral e respeitar os intervalos entre as horas” a fim de minimizar seu impacto. Por fim, citou também as melhorias, como: ambiente de trabalho mais salubre, com menor quantidade de papel exposto e redução do estresse em decorrência da diminuição do trabalho represado.

Fonte: JFSC