PJe na TNU
Identificação do Projeto

Nome: PJe na TNU

Data do início : 07 de dezembro de 2015

Gestor do Projeto : Viviane da Costa Leite Bortolini

Processo Administrativo: CJF-ADM-2015/00383.12

Participantes : image

Gerente do Projeto: Vívian Brandão Silva

Custo Planejado :

Custo Executado :

Implementação:
100%
Acompanhamento:
Objetivo do Projeto

Implantar o PJe na Turma Nacional de Uniformização – TNU.


Justificativa

A Turma Nacional de Uniformização foi instalada em 30/09/2002 e, inicialmente, trabalhava com uma média anual de mil processos sendo que, atualmente, com uma média de dez mil processos. Está evidenciado que, desde então, a demanda cresceu em números exponenciais, e as razões são várias: garantia de acesso ao Judiciário, estruturação das Defensorias Públicas, maior agilidade na tramitação dos processos decorrente do uso, cada vez mais frequente, da tecnologia da informatização, dentre outros. Esses fatores foram determinantes para que, ficasse inconteste a necessidade de uma reestruturação tanto do fluxo processual, como das práticas até então implementadas, inclusive e especialmente no que diz respeito aos sistemas que estão implantados (Virtus Web e Virtus Operacional), considerando que eles demandam um grande número de ações dos servidores para a prática de um único ato, por exemplo, uma publicação de decisão. Destaca-se que o sistema Virtus foi inicialmente desenvolvido para registrar a tramitação de processos físicos e, ao longo dos anos foi sofrendo modificações para viabilizar a tramitação de processos virtuais, o que em muito explica as dificuldades hoje enfrentadas. É oportuno destacar que, por mais que o Conselho da Justiça Federal - CJF tenha se empenhado em dotar a TNU dos recursos humanos e tecnológicos necessários para fazer frente à demanda, a realidade demonstra que essas medidas não são suficientes no momento, quiçá no futuro, com a efetiva implantação do processo eletrônico nos diversos tribunais, inclusive nos Juizados Especiais Federais. Considerando que o sistema atual não mais atende às necessidades da TNU e, menos ainda, dos padrões que estão sendo traçados para todo o Judiciário Nacional. A racionalidade evidencia que a escolha mais razoável de sistema recaia sobre o PJe, uma vez que há e haverá, cada vez mais, necessidade de uma rápida comunicação entre as instâncias ordinárias (JEFs, Turmas Recursais) e a TNU. A propósito, é importante ressaltar que, dentro do Conselho da Justiça Federal, é a Turma Nacional de Uniformização a única que detém, exclusivamente, a competência para a tramitação e o julgamento de feitos judiciais. A escolha pelo PJe, decorre do fato de ter sido este o sistema selecionado e adotado pelo Conselho Nacional de Justiça - CNJ para servir de modelo nacional. Nas pesquisas empreendidas, constatou-se que “o PJe é um sistema que vem sendo elaborado a partir da experiência de tribunais do país para atender a todos os segmentos do Judiciário” (extraído do sítio do CNJ) e que conta com a participação, inclusive, do próprio CJF. Pelas razões expostas, justifica-se a necessidade de implantação integral do PJe na TNU.

Escopo do Projeto

  • O escopo envolve o treinamento de todos os recursos humanos disponíveis, servidores da TNU e das Turmas Recursais, magistrados, assessores, procuradores, defensores, advogados e demais usuários externos.
  • É preciso manter cursos de atualização para as novas versões, bem como para atender a reposição dos recursos, tendo em vista que o mandato dos Membros da TNU é de dois anos. Por outro lado, a rotatividade de servidores e representantes processuais que atuam perante este órgão jurisdicional exigem igualmente atualização permanente, com periodicidade média de 6 meses.
  • Deve haver a preparação de no mínimo dois administradores do sistema, com capacidade para treinamento, desenvolvimento do sistema e validação de novas versões distribuídas pelo CNJ, para assim permitir a entrega de uma equipe capacitada no término da implantação do sistema.
  • Também é preciso estruturar o apoio do setor de informática, que deve estar apto a fornecer relatórios de indisponibilidade, reparar inconsistências do sistema e prover suporte às dúvidas técnicas de todos usuários.
  • Vale também ressaltar a necessidade da criação de um Grupo Gestor de acompanhamento da implantação com a finalidade de estabelecer comunição eficaz com os usuários externos do PJE (Ministério Público Federal, Defensoria Pública da União, Advocacia Geral da União, Procuradoria Federal, Procuradoria da Fazenda Nacional, Ordem dos Advogados do Brasil). A efetivação do referido grupo permitirá que os usuários os atuem ativamente na melhoria do sistema ao exporem suas necessidades e sugestões de alteração.
  • Outra etapa de relevância para implantação do PJE é que recebimento de petições seja iniciado com o protocolo dos processos originários da TNU. Por representarem um quantitativo menor que os processos oriundos das Turmas Recursais, viabilizarão um maior acompanhamento e gerenciamento das eventuais demandas.
  • Após concluído o primeiro ciclo processual dos originários, será implantando o recebimento de processos provenientes das Turmas Recursais, iniciando pela 4ª região e posteriormente as demais.
  • Para tanto é imprescindível que haja uma comunicação eficiente entre a TNU e as TRs, bem como entre as Secretarias de TI dos referidos órgãos, a fim de permitir a remessa dos processos com recursos dirigidos a esta Turma Nacional de Uniformização.
  • Inicialmente entende-se que o processo de implantação não implicará em nenhum custo para o CJF, tendo em vista que já se possui os equipamentos necessários e os treinamentos vem sendo ministrados por servidores da própria casa ou de forma gratuita por parceiros do CJF.

  • Não-Escopo do Projeto

    Treinamento do usuário externo.

    Tema Estratégico

    Eficiência Operacional

    Objetivo Estratégico

    Buscar a celeridade do trâmite administrativo.

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