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Magistradas francesas encerram curso de formação de formadores em Brasília

publicado 06/10/2014 10h55, última modificação 11/06/2015 17h04

Encerrou-se, na tarde desta sexta-feira (3), o curso de formação de formadores ministrado pelas magistradas francesas Chantal Baron e Emmanuelle Leboucher-Cabelguene, da Escola Nacional da Magistratura da França (ENM-França). O evento foi promovido pela Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados – Ministro Sálvio de Figueiredo Teixeira (Enfam) e pelo Centro de Estudos Judiciários do Conselho da Justiça Federal (CEJ/CJF), em parceria com a instituição francesa.

Cerca de 20 juízes federais e estaduais de todo o país – que atuam em escolas de magistratura – reuniram-se durante cinco dias seguidos, na sede do Conselho da Justiça Federal (CJF), em Brasília, para participar das atividades do curso, cuja finalidade é desenvolver as capacidades relacionadas à concepção, execução e avaliação de programas de formação inicial e continuadas, de modo a atender às especificidades que caracterizam a formação profissional especializada.

Ao final do curso, as professoras francesas resumiram a perspectiva sistêmica da formação, para sintetizar o conteúdo abordado nas aulas. “Em primeiro lugar, vocês estabelecem os objetivos da formação, depois adquirem conhecimentos que se transformam em competências adquiridas a serem executadas. Elas têm impacto sobre a formação profissional e também influenciam nos objetivos de evolução de vocês. A partir daí, a pessoa percebe que tem conhecimentos, mas seus objetivos são outros. É um círculo”, explicou Emmanuelle Leboucher-Cabelguene.

Em nome do diretor-geral da Enfam, ministro João Otávio de Noronha, a secretária-executiva da instituição, Raimunda Veiga, agradeceu a participação das professoras. “O ministro se empenhou pessoalmente para que este curso acontecesse”, lembrou. A servidora também ressaltou a importância da parceria com o CEJ/CJF. “Agradecemos por concederem metade das vagas aos juízes federais”, pontuou Raimunda, que também falou da credibilidade da ENM-França. “É uma escola que tem uma história de mais de 50 anos”, observou. Segundo ela, o desafio agora é elaborar um modelo de formação de formadores para magistrados brasileiros. “Este curso é uma prova de que estamos no caminho”, concluiu.